Vem aí o II° Concurso de Redação da Paróquia São Januário



O segundo Concurso de Redação será realizado nas escolas inscritas no período de 15/08 a 20/08/2010.Participe!




quarta-feira, 7 de julho de 2010

II° Concurso de Redação da Paróquia São Januário

I - Apresentação:

O segundo concurso de redação é uma atividade da Paróquia São Januário de Ubá. Tem por finalidade proporcionar aos estudantes das escolas públicas e particulares, a oportunidade de participar de forma ativa das atividades da Festa de São Januário, programada para o período de 10/09/2010 a 19/09/2010.

II - Justificativa:

O concurso é um marco para difundir a importância do Santo Mártir e seu papel na Igreja Católica.
As atividades iniciarão com a elaboração de um Projeto e com visitas às escolas, promovendo contato com diretoras, supervisoras e professoras da Língua Portuguesa, objetivando apresentar os critérios estabelecidos para que o II° Concurso de Redação aconteça, e nesta oportunidade, oferecer aos concorrentes, material para subsidiar informações para elaboração da redação.

III – Objetivo Geral:


Propiciar aos alunos de 5ª séries do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio que estejam frequentando as escolas públicas e particulares na cidade de Ubá.

IV – Objetivo Específico:


­ Oportunizar conhecimentos variados sobre o Santo Padroeiro de Ubá.
­ Integrar os estudantes das escolas públicas e particulares, valorizando-as como elementos de continuidade da nossa fé cristã.
­ Despertar nos estudantes a vontade, o desejo de conhecer dados sobre a vida do nosso Padroeiro, e permitir que os mesmos comecem a divulgá-los na família e na sociedade ubaense.

V – Estratégia de Ação:

­ Elaboração do Projeto;
­ Visitas às escolas;
­ Divulgação nas escolas públicas, particulares;
­ Divulgação nas emissoras de TV, rádio do município de Ubá.
­ Organização de uma equipe para escolha das redações premiadas.
­ Premiação de acordo com o projeto aprovado.

a) Ações nas escolas:

A divulgação será feita através de visitas ou reuniões nas turmas de 5ª série do Ensino Fundamental e 3° ano do Ensino Médio.

VI – Público Alvo:


Alunos da 5ª série do Ensino Fundamental ao 3° ano do Ensino Médio matriculados em escolas municipais, estaduais e particulares.

Grupo 1 – Alunos de 5ª e 6ª séries do Ensino Fundamental;
Grupo 2 – Alunos de 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental;
Grupo 3 – Alunos de 1º ao 3º ano do Ensino Médio.

VII – Do Concurso:


O segundo Concurso de Redação será realizado nas escolas inscritas no período de 15/08 a 20/08/2010.
O julgamento das redações dar-se-à no período de 21/08 a 31/08/2010, na paróquia.
Será convocada uma comissão julgadora que deverá ser composta, no mínimo por 5 professoras de Língua Portuguesa.
Cada escola enviará as 3 redações escolhidas na própria escola e já classificadas.
A comissão julgadora escolherá o 1°, 2° e 3° colocado de cada grupo.
A premiação dos melhores trabalhos dar-se à no dia 18/09/2010, no Cantinho de São Francisco.

Grupo 1 – 1°colocado: 1 telefone celular
2° colocado: 1 bicicleta
3° colocado: 1 DVD

Grupo 2 – 1°colocado: 1 telefone celular
2° colocado: 1 bicicleta
3° colocado: 1 DVD

Grupo 3 – 1°colocado: 1 telefone celular
2° colocado: 1 bicicleta
3° colocado: 1 DVD

Os dez primeiros trabalhos de cada grupo serão publicados em livro, com tiragem de 200 exemplares a ser distribuído nas escolas participantes e demais escolas no município, à biblioteca municipal e também à Casa da Cultura de Ubá.


Observações:


a) A redação terá como tema: “São Januário, o nosso padroeiro”.
b) A redação deverá ser feita na escola;
c) Os alunos participantes estarão sob a supervisão de professores;
d) A redação deverá ser apresentada em papel timbrado, constando com um mínimo de 20 linhas e no máximo 30 linhas;
e) O trabalho devidamente identificado, nome da escola, endereço, telefone, nome do aluno (código ou pseudônimo (para paróquia), série, nome da professora;
f) As redações deverão estar corrigidas e classificadas de acordo com os grupos 1, 2 e 3.
g) Serão avaliados quanto à correção da Língua Portuguesa, quanto à história verídica e criatividade.

­ As escolas entregarão as redações da sua escola na secretaria da paróquia, dentro de um envelope, constando as redações selecionadas, com pseudônimo ou código, já classificados, e representando os grupos.

­ Este envelope deverá estar lacrado, pois só será aberto pela comissão central, (devidamente identificado): nome da escola, endereço, telefone, nome da diretora.

Prazo para a entrega: de 01/09 a 09/09/2010 até as 15 horas.

Comissão central
Será composta por 5 professores e pelo pároco;
1 representante do Conselho Paroquial;
1 representante da Equipe de Liturgia.

Dia, horário da avaliação final, a ser definido de acordo com a disponibilidade dos componentes da Comissão Cental.

­ Entrega dos resultados e premiação, sábado, véspera do Dia de São Januário: 18/09/2010.

­ Local a definir

­ Horário a definir

­ Responsáveis a definir

­ Confecção do livro e distribuição – a definir, porém até dia 16/12, que é a data em que o sangue se liquefaz, e data do aniversário da erupção do Vesúvio.

­ Para as escolas. Fonte de pesquisa.

­ Textos fornecidos pela paróquia.

São Januário



A história do santo deste dia se entrelaça com a cidade italiana de Nápoles, onde o corpo e sangue de Januário estão guardados. Este santo viveu no fim do século III e se tornara Bispo de Benevento, cidade próxima a Nápoles.Como cristão estava constantemente se preparando para testemunhar (se preciso com o derramamento do próprio sangue) seu amor ao Senhor, já que naqueles tempos em que a Igreja estava sendo perseguida, não era difícil ser preso, condenado e martirizado pelos inimigos da Verdade.
Na função de Bispo foi zeloso, bondoso e sábio, até ser juntamente com seus diáconos, preso e condenado a virar comida dos leões no anfiteatro da cidade de Pozzuoli (a primeira terra italiana que pisou o apóstolo Paulo a caminho de Roma).Igual ao profeta Daniel e muitos outros, as feras lamberam, mas não avançaram nestes homens protegidos por Jesus. Nesse caso, sob a ordem do terrível imperador Diocleciano (último grande perseguidor), a única solução era a espada manejada pela irracional maldade humana. Foram decapitados. Isto ocorreu no ano 305.Alguns cristãos, piedosamente, recolheram numa ampola o sangue do Bispo Januário para conservá-lo como preciosa relíquia e seu corpo acabou na Catedral de Nápoles.
A partir disso, os napolitanos começaram a venerar o santo como protetor da peste e das erupções do vulcão Vesúvio.Dentre tantos milagres alcançados pela sua intercessão, talvez o maior se deve ao seu sangue,"aquele guardado na ampola". Acontece que o sangue é exposto na Catedral, no dia da festa de São Januário e o extraordinário é que há séculos, o sangue, durante uma cerimônia, do estado sólido passa para o estado líquido, mudando de cor, de volume e até seu peso duplica. A multidão edificada se manifesta com gritos, enquanto a ciência, que já provou ser sangue humano, silencia quanto a uma explicação para este fato, esclarecido somente pela fé.
São Januário...rogai por nós!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O milagre de São Januário (San Gennaro)


No Brasil, quando se fala em São Januário, se pensa logo no conhecido estádio de futebol do Clube de Regatas Vasco da Gama. Seu nome oficial é Estádio Vasco da Gama, mas ficou conhecido como São Januário, por ter parte dele na rua São Januário. É o maior estádio de futebol privado do Rio de Janeiro.
Nós aqui, porém, vamos falar de São Januário ou San Gennaro. Ele foi bispo de Benevento e é mártir tanto para a Igreja Católica Romana como para as Igrejas Católicas Ortodoxas.
Célebre patrono da cidade italiana de Nápoles, onde é conhecido como San Gennaro. É festejado todos os 19 de setembro, quando se repete o milagre da transubstanciação (transformação) de seu sangue, armazenado num relicário.

O milagre de São Januário (San Gennaro)

São Januário nasceu em Nápoles, no ano 270 d.C. Nada se sabe ao certo sobre os primeiros anos de sua vida. Em 302 foi ordenado sacerdote, e por sua piedade e virtude foi escolhido, pouco depois, para Bispo de Benevento. Sua caridade, infatigável zelo e solicitude pastoral desterraram de sua diocese a indigência, tendo ele socorrido a todos os necessitados e aflitos.
Quando em 304, o imperador romano Diocleciano desencadeou em todo o Império cruel perseguição contra o Cristianismo, obrigando os fiéis a oferecer sacrifícios às divindades pagãs, nosso santo teve muitas ocasiões de manifestar o valor de seu zelo, socorrendo os cristãos, não só nos limites de sua diocese, mas em todas as cidades circunvizinhas. Penetrava nos cárceres, estimulando seus irmãos na fé e perseverança final, alcançando também, naquela ocasião. grande número de conversões. O êxito de seu apostolado não tardou a despertar atenção de Dracônio, governador da Campânia, que o mandou prender.
Diante do tribunal, São Januário foi reprovado pelo pró-consul Timóteo, que lhe apresentou a seguinte alternativa:
— “Ou ofereces incenso aos deuses, ou renuncias à vida”.
— “Não posso imolar ao inimigo, pois tenho a honra de sacrificar todos os dias ao verdadeiro Deus” - respondeu com altaneria o santo, referindo-se à celebração eucarística.
Irado, o pró-consul ordenou que o santo Bispo fosse lançado imediatamente numa fornalha ardente. Mas Deus quis renovar em favor de seu fiel servo o milagre dos três jovens israelitas, atirados também nas chamas, de que fala o Antigo Testamento. São Januário saiu desta prova do fogo ileso, para grande surpresa dos pagãos.
O tirano, atribuindo o prodígio a artes mágicas, ordenou que São Januário e mais seis outros cristãos fossem conduzidos a Puzzoles, onde seriam lançados às feras na arena.
No dia marcado para o suplicio, o povo lotou o anfiteatro da cidade. No centro da arena. São Januário encorajava os companheiros: “Ânimo, irmãos, este é o dia do nosso triunfo, combatamos com valor nosso sangue por Aquele Senhor, a quem devemos a vida”.
Mal terminara de falar foram libertados leões, tigres e leopardos famintos, que correram em direção às vítimas. Mas, em lugar de despedaçá-las, prostraram-se diante do Bispo de Benevento e começaram a lamber-lhes os pés. Ouviu-se então um grande murmúrio no anfiteatro, que reconhecia não existir outro verdadeiro Deus senão o dos cristãos. Muitos pediram clemência. Mas o pró-consul, cego de ódio, mandou decapitar aqueles cristãos, sendo executada a ordem na praça Vulcânia, no dia 19 de setembro de 305.
Os corpos dos mártires foram conduzidos pelos fiéis às suas respectivas cidades. Segundo relataram as crônicas, uma piedosa mulher recolheu em duas ampolas o sangue que escorria do corpo de São Januário, quando este era transportado para Benavento.
Os restos mortais do Bispo mártir foram transladados para sua cidade nata — Nápoles — em 432. No ano 820 voltaram para Benavento. Em 1497 retornaram definitivamente para Nápoles, onde repousam até hoje, em majestosa Catedral gótica. Aí se realiza o perpétuo sangue, que se dá duas vezes por ano, no sábado que antecede o primeiro domingo de maio aniversário da primeira transladação, e a 19 de setembro, festa do martírio do santo e no dia 16 de dezembro (dia em que Nápoles foi protegido da erupção do Vesúvio). As datas da liquefação do sangue de São Januário são celebradas com grande pompa e esplendor.
As relíquias são expostas ao público, e se a liquefação não se verifica imediatamente. iniciam-se preces coletivas. Se o milagre tarda, os fiéis compenetram-se de que a demora se deve a seus pecados. Rezam então orações penitenciais, como o salmo “Miserere”, composto pelo Santo Rei Davi.
Quando o milagre ocorre, o Clero entoa solene Te Deum, a multidão prorrompe em vivas. os sinos repicam e toda a cidade se rejubila.
Entretanto, sempre que nas datas costumeiras o sangue não se liquefaz, Isso significa o aviso de tristes acontecimentos vindouros, segundo uma antiga tradição nunca desmentida.
O sangue de São Januário está recolhido em duas ampolas de vidro, hermeticamente fechadas, protegido por duas lâminas de cristal transparente. A ampola maior possui 60 cm cúbicos de volume; a menor tem capacidade de 25 cm cúbicos. Em geral, o sangue endurecido ocupa até a metade da ampola maior; na menor, encontra-se disperso em fragmentos.
A liquefação do sangue produz-se espontaneamente, sob as mais variadas circunstâncias, independentemente da temperatura ou do movimento, o sangue passa do estado pastoso ao fluido e, até, fluidíssimo. A liquefação ocorre da periferia para o centro e vice-versa. Algumas vezes, o sangue liquefaz-se instantânea e inteiramente, ou, por vezes, permanece um denso coágulo em meio ao resto liquefeito. Alterar-se o colorido: desde o vermelho mais escuro até o rubro mais vivo. Não poucas vezes surgem bolhas e sangue fresco e espumante sobe rapidamente até o topo da ampola maior.
Trata-se verdadeiramente de sangue humano, comprovado por análises espectroscópicas.
Há algumas peculiaridades, que constituem outros milagres dentro do milagre liquefação, há uma variação do volume: algumas vezes diminui e outras vezes aumenta até o dobro. Varia também quanto à massa e quanto ao peso.
Em janeiro de 1991, o prof. G. Sperindeo utilizando-se, com o máximo cuidado, de aparelhos de alta precisão, encontrou uma variação de cerca de 25 gramas. O peso aumentava enquanto o volume diminuía. Esse acréscimo de peso contraria frontalmente o princípio da conservação da massa (uma das leis fundamentais da Física) e é absolutamente inexplicável, pois as ampolas encontram-se hermeticamente fechadas, sem possibilidade de receber acréscimo de substâncias do exterior.
A notícia escrita mais antiga e segura do milagre consta de uma crônica do século XIV. Desde 1659, estão rigorosamente anotadas todas as liquefações, que já perfazem mais de dez mil!
A relíquia de São Januário tem protegido Nápoles eficazmente contra a peste e as erupções do Vesúvio, distante da cidade apenas duas léguas e meia. Por ocasião de uma erupção em 1707, que ameaçava destruir Nápoles, o povo levou as ampolas em solene procissão até o sopé do vulcão; imediatamente a erupção cessou!
Em 1944, o Vesúvio expeliu lavas, cinzas, pedras e uma poeira arenosa, que alcançou grande altura. Foi sua última erupção. O vento levou essa poeira através do Mediterrâneo, a qual chegou a atingir a Grécia, a Turquia, a Espanha e o Marrocos. Nápoles permaneceu imune.
Supliquemos na data de hoje a este grande Santo Protetor, que salve não apenas Nápoles, mas a Itália e o mundo inteiro de um incêndio mil vezes pior do que o produzido por erupções vulcânicas: o comunismo, a seita atéia, antinatural e igualitária, que visa varrer da face da terra o nome cristão.
(parte do texto, oriundo de www.sangennaro.org.br, com pequenas modificações)

Cidade de Ubá - Origem e Evolução


A palavra Ubá, em tupi-guarani, significa canoa de uma só peça escavada em tronco de árvore. É também o nome popular da gramínea “Gynerun Sagittatum”, da folha estreita, longilínea e flexível, em forma de cano, utilizada pelos índios na confecção de flechas de caça e combate, e encontradas em toda a extensão das margens do ribeirão que corta a cidade. O nome do Rio Ubá se deu justamente pela existência dessas gramíneas.A colonização da bacia do Rio Pomba deu-se, inicialmente, a partir da decadência das atividades de mineração. Em fins do século XVIII e início do século XIX, várias famílias deixaram Mariana, Ouro Preto, Guarapiranga e outros centros de extração à procura de terras férteis e propícias à agricultura, onde pudessem desenvolver atividades de renda mais estável e segura.As regiões banhadas pelo Rio Turvo, Chopotó, Pomba e outros, eram assediadas devido à ocorrência de florestas que prestaram à extração de madeira e que até então eram habitadas pelos índios (chopós, croatos e puris) e aventureiros. Esses, fundaram fazendas, que prosperaram e deram início à formação de núcleos de população, hoje, cidades florescentes, entre as quais, a cidade de Ubá.Em novembro de 1767, o Padre Manoel de Jesus Maria foi encarregado de catequizar os índios, preparando as bases para a entrada dos donos de sesmarias, a partir de 1797, iniciando assim a organização de um grande aldeamento central.No período de 1797 à 1798, foram doadas as primeiras sesmarias, localizadas em terras desocupadas e situadas nas cabeceiras, encostas e margens do Rio Ubá. Nesta época, Bernardo Antônio de Lorena, do conselho de sua majestade, rei D. João VI, era governador da capitania de Minas Gerais.Em 1805, o capitão Mor Antônio Januário Carneiro, natural de Calambau e seu cunhado, comendador José Cesário de Faria Alvim, adquiriram várias sesmarias até então pertencentes ao Município de São João Batista do Presídio, hoje, Visconde do Rio Branco, trazendo suas famílias, escravos e rebanhos. Fundaram, assim, a atual cidade de Ubá.Neste período, segundo acordo firmado entre o Vaticano e os reis católicos, quando fosse fundada uma povoação nos países colonizados, em primeiro lugar deveria ser construída um igreja como marco inicial.Enquanto os primeiros donos das terras situadas às margens do Rio Ubá se preocupavam com suas fazendas, Antônio Januário Carneiro idealizou fundar uma povoação. Seu primeiro passo foi liderar um movimento para assinar a petição requerendo o alvará para a construção da igreja, a qual deveria ser provida de parâmetros para que pudesse ser consagrada ao seu orago (santo de invocação que dá nome à capela).Para promover esta povoação, o capitão Mor trouxe todos os operários necessários para a construção da igreja, dando-lhes pequenas glendas de terras, moradia e alimentos, enquanto não pudesse ter abastecimento próprio pelo cultivo da terra. Foi também por seu intermédio, que dezenas de famílias vieram em princípio do século XIX, para o povoado que estava se formando, como os Vieira de Andrade, Faria Alvim, Ferreira Valente, Martins Pacheco e outros mais.A capela foi construída sob a devoção de São Januário. Com o crescimento do arraial foi elevada à Paróquia de São Januário de Ubá em 07 de abril de 1841. O desenvolvimento do povoado se deu gradativamente ao redor da Paróquia e em direção à estrada que levaria à Guarapiranga, onde foram edificadas as primeiras residências em sapé. Esse povoado recebeu o nome de São Januário de Ubá. Devido ao desenvolvimento da paróquia e das atividades dos habitantes, principalmente a cultura do café, em 1854 o povoado recebeu o foro de Vila e, em 1857, foi elevada à categoria de cidade com o nome de Ubá.Nesse período colonial, a terra tinha pouco valor, pois tudo estava por fazer e o produto primário era o grande objetivo da transformação, tornando a mão-de-obra do campo a principal fonte de renda. O escravo tornou-se peça fundamental para o desenvolvimento agrícola da região, chegando a valer nessa época, mais do que 30 alqueires de terra.Somente após 1810, houve incentivo ao tráfico de escravos que, com sua capacidade de cultura à terra e seu adestramento nos trabalhos da Casa Grande, contribuíram bastante para a economia cafeeira de Ubá.A chegada dos imigrantes italianos proporcionou um aumento nas diversas culturas, principalmente na fumageira. A imigração ocorreu em duas épocas distintas e procedências diferentes:- A primeira fase correspondeu ao ingresso de imigrantes provenientes do sul da Itália que traziam como vantagem sua variadas profissões: artesãos, alfaiates, comerciantes, operários, ferreiros, caldeireiros e marceneiros. Contudo, não eram agricultores, mas colaboravam, e muito, para a melhoria da cidade de Ubá, que, na época, não contava com luz, calçamento, saneamento básico, como todas as demais cidades da Zona da Mata.- A segunda fase correspondeu à chegada de imigrantes provenientes do norte da Itália, que chegaram aqui somente após a abolição da escravatura em 1888. Ao contrário dos primeiros, esses eram camponeses organizados e disciplinados que vieram substituir o trabalho escravo, dando a Ubá um novo impulso econômico.Os imigrantes tiveram importantes participações na evolução do município sob os aspectos político, econômico e social, tendo sido um dos poucos municípios do estado, onde os italianos permaneceram após a crise agrícola no país, com a queda do preço do café. Nesta época, houve grande fuga dos colonos, principalmente italianos, que saíam do Estado de Minas Gerais em direção ao Estado de São Paulo.Aproveitando a baixa geral dos imóveis, adquiriram grandes extensões de terra. Compravam fazendas e subdividiam-nas em várias propriedades, fato que gerou grande atração aos colonos vindos de outras regiões.Hoje, o Município de Ubá é um dos maiores do país, devido justamente a esta grande subdivisão de terras. Em 1988 Ubá contava com 4586 propriedades agrícolas, sendo a maior parte, em mãos de italianos ou descendentes, segundo “Vila e Ação da Colônia Italiana no Município de Ubá - MG, editado pela Academia Ubaense de Letras.A partir dessa característica de parcelamento do solo, desaparece o latifúndio e, com ele, a monocultura do café, dando lugar à policultura do fumo, cereais, cebola, batata, pimentões, tomates, entre outros. Houve, em conseqüência, um decréscimo no setor agrícola da economia. Mais recentemente, o setor secundário, principalmente a indústria moveleira, passou a ser a atividade econômica mais importante de Ubá. Em 1811, o município foi subdividido em seis distritos: Tocantins, Sapé, Marianas, Rodeiro, Divino e a sede em Ubá.Durante sua evolução, aconteceram algumas modificações na divisão político-administrativa do território, até finalmente chegar aos quatro distritos atuais: Ubari, Diamante, Miragaia e Ubá, com um superfície de 408km².